10.11.11

Obesidade no Brasil

O Moda por Laura B., como sugere o nome, nasceu para falar de tudo aquilo que eu gosto, principalmente a moda, mas tem um assunto que está preocupando e deve ser olhado com atenção. Moda é comportamento e comportamento é um fator decisório para a nossa saúde.

A obesidade é um mal que já afeta quase 50% da população brasileira. A METADE dos brasileiros estão obesos, e esse fator leva embora a auto-estima e a qualidade de vida. Claro que é muito fácil falar ou escrever sobre o combate a obesidade, mas muitos de nós sabemos o quanto é difícil colocar tudo isso em prática e se livrar desse mal que afeta nossa saúde. Apesar de ser difícil, não é impossível, então saiba como evitar esse mal e ter uma vida mais saudável.



Se você é uma pessoa que costuma falar mal da coitada da balança quando ela insiste em aumentar o seu peso, cuidado! Esses quilos a mais mexem com algumas funções vitais do seu corpo, acabam com a auto estima e o pior, traz doenças silenciosas como o diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares, por exemplo.

Dados da  Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a obesidade já atinge mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo, No Brasil dados do IBGE apontam que 49% da população brasileira acima de 20 anos convive com esse mal.

Então, ao invés de brigar com a balança, identifique o problema enquanto ele está no início. "Ninguém ganha 50 kg de uma hora para outra, instantâneamente. Se você já atingiu a barreira dos 5 kg a mais, então está na hora de começar a pensar numa forma de reverter isso. Quanto mais cedo você agir, mais chances você tem de se livrar da obesidade", explica o endocrinologista Wanderley Amorim em um trecho de sua entrevista para a revista Curves.



Um dos fatores que mais influencia nessa ganha de peso é a auto-estima. Quando alguns quilos a mais aparecem, automaticamente a pessoa vai se desmotivando e em consequência disso, acaba engordando mais. Existe um dado que afirma que apenas 2% dos casos de obesidade tem causa genéticas, e todos os demais estão relacionados ao estilo de vida, ou seja, aos hábitos alimentares, sedentarismo e estresse. Esses fatores podem levar a um desequilíbrio hormonal. Se ocorre esse desequilíbrio com os hormônios, certamente vai influenciar no ganho de peso.



Na maioria dos casos, a reeducação alimentar e a inclusão de exercícios físicos na rotina diária ajudam a resolver o problema. Mas lembre-se que para qualquer mudança em seu hábito de vida, mesmo que para melhor, é essencial um acompanhamento médico. Afinal todo mundo quer lutar contra a obesidade, mas ninguém quer ficar doente. Os dois extremos não são bem vindos.

Outra lição que o endocrinologista Wanderley deu que eu achei muito boa foi: "Muitas vezes a pessoa acaba tomando decisões com base no impulso, recorrendo a dietas milagrosas, que prometem perda de peso em curto espaço de tempo. Porém, ela não sabe o mal que isso faz, pois, em vez de transformar gordura em músculos, que é a principal meta a ser alcançada, ela acaba perdendo massa muscular e aumentando o ganho de massa gorda. Isso piora ainda mais o caso".

Eu sempre fiz VÁRIAS dietas milagrosas (minhas amigas que digam!) e algumas funcionaram enquanto eu estava na dieta, mas recuperava tudo quando acabava. Por muitos anos eu recorria as dietas para ficar com um corpo bacana, sempre queria estar magra. Mas hoje, depois de um problema de saúde que colaborou para que eu engordasse 20 kg eu percebi que o importante é a gente estar magro para estar saudável, e o corpo bacana vem como consequência. Depois que eu mudei meu foco emagrecer não ficou mais tão difícil e nem tão doído!

Precisamos estar magros não para desfilar na praia, mas para conseguirmos ir MUITOS anos ainda para a praia! Saúde é essencial e a beleza vem como consequência!!


Um comentário:

  1. De fato, é muito importante cuidar da saúde e estar fora da faixa dos 'obesos'. Obesidade é doença, sim! E já tem muito hospital com programas para cuidar de pessoas obesas. Um exemplo é o HC da Unicamp. Lá existe um programa que prepara as pessoas que realmente precisam fazer a cirurgia bariátrica. Mas engana-se quem pensa que é só ir lá, participar dos grupos com os psicólogos, cardiologistas e nutricionistas. Para ingressar no grupo é preciso perder peso! Para ser mais precisa, 10% dele! Estive em um evento com o Dr. Chaim, responsável por esse programa. E olha, dá para falar que a procura é grande! Existe mesmo uma infinidade de brasileiros atrás de ajuda para sair da faixa da obesidade. Mas é preciso cuidado e alertar a todos que a tal da cirurgia de redução do estômago deve ser feita somente em ÚLTIMO caso.
    Outra coisa que é para se preocupar: obesidade infantil. O próprio HC da Unicamp tem um programa de atendimento para as crianças que estão acima do peso. E, para minha surpresa, já são mais de 200 atendimentos!
    O problema da obesidade é muito mais sério do que a gente pensa e está aí, exposto, para qualquer um ver.

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